As infecções bucais já fazem parte do cotidiano de cirurgiões-dentistas. Normalmente essas bactérias causam cáries dentárias, gengivites e as periodontite. Por isso, falaremos sobre a importância da esterilização em equipamentos odontológicos.
Infecções odontológicas
As infecções odontogênicas são causadas geralmente por bactérias que já fazem parte da flora oral normal, ou seja, são bactérias que, em condições normais, habitam as superfícies mucosas da cavidade bucal, o sulco gengival e a placa bacteriana.
Estas infecções podem se propagar mais superficialmente, no caso de abscessos que drenam por via intra-oral, mas também podem se disseminar pelos espaços fasciais, mais profundamente, resultando, muitas vezes, em infecções de difícil resolução e de alta gravidade.
A depender do caso, o tratamento varia desde uma terapia endodôntica e curetagem gengival até a extração, incisão e drenagem dos espaços fasciais profundos da cabeça e do pescoço.
Esterilização de equipamentos odontológicos
Tão importante quanto o cuidado com o paciente, manter o ambiente de trabalho limpo é essencial para todo dentista. Isso é possível através da esterilização de materiais odontológicos.
1- Processo de esterilização
O processo de esterilização de materiais odontológicos se inicia antes mesmo de começar a limpeza manual.
Portanto, o ideal é que todo o procedimento de higienização seja realizado em um ambiente voltado apenas para a limpeza do material. Assim, torna-se mais fácil evitar contaminações no instrumental.
O primeiro passo é a desinfecção do material com os químicos adequados. Atente-se sempre ao tempo de imersão e diluição da solução preconizada pelo fabricante.
Logo, concluída a desinfecção, é hora da limpeza dos materiais. Para essa etapa são necessários:
- escovas de cerdas macias e cabo longo;
- escova de aço para brocas;
- escova para limpeza de lúmen;
- pia com cuba profunda;
- torneira com jato direcionável;
- detergente;
- água corrente;
- um pouquinho de força física.
Antes de ser esterilizado em autoclave, o material já limpo e seco deve ser acondicionado em uma embalagem para esterilização. Isso deve ser feito com materiais que permitam a passagem do vapor, o mais recomendado é o papel grau cirúrgico.
2- Armazenamento
Mesmo depois de finalizar o processo, é necessário ter alguns cuidados com o armazenamento do instrumental. Qualquer descuido pode fazer com que todo o processo de esterilização seja em vão.
De acordo com o próprio sistema de vigilância sanitária, os materiais já esterilizados devem ser armazenados em gavetas, prateleiras fechadas ou caixas plásticas.
É importante não sobrecarregar o compartimento para que um pacote não danifique o outro. Além disso, o dentista deve ficar atento ao prazo de validade do processo de esterilização, que é de sete dias.
3- Mantenha seu manual de rotina em dia
Além da prevenção de doenças e infecções, é importante para o dentista criar e manter arquivado toda sua rotina de esterilização através de um manual de rotina. Isso proporciona estabilidade e segurança no processo ao longo do tempo.
Além da vantagem da padronização, o manual proporciona uma melhor organização para a fiscalização dos processos, já que todo o procedimento é validado pela vigilância sanitária.
Fonte: Odonto Equip., Gran Cursos
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